segunda-feira, 18 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
Papai, Eu Quero Casar! atrai grande público na 16ª Mostra
Comédia romântica agradou o público com muitos personagens e humor
Por Andresa Oliveira
A comédia romântica Papai, Eu Quero casar! levou grande público para o Teatro Municipal nesta última sexta-feira (15). O grupo Procura-se, formado por alunos da escola Saturnino Leon Arroyo encenaram a divertida história das filhas de Sebastião.
Em uma cidade chamada Buraco Nulo, Sebastião mora com as filhas: Maria, Mafalda, Madeleine e Martinha. As três filhas mais velhas sonham em se casar, mas o pai é muito bravo e não pode nem ouvir falar em casamento. A família também tem a empregada Claudinha, muito fofoqueira.
No dia da quermesse, em Buraco Nulo, três forasteiros, Oscar, Osnir e Osmar, chegam à cidade pensando que é Nova Iorque. Na praça, encontram três solteironas, uma delas é Maria Benedita que se apaixona por Oscar, que será o futuro namorado de Maria, filha de Sebastião. As filhas de Sebastião e os forasteiros se conhecem e começam a namorar escondido, até que Martinha, a vilã da história conta para o pai sobre o namoro das irmãs. No fim as moças acabam realizando o sonho do casamento. Outros personagens como o prefeito homossexual e o falso padre ganham destaque na peça.
Segundo o diretor, ator e autor Leandro Vieira ele escreveu a peça inspirado na música “Papai, quero me casar”. O grupo Procura-se é formado por muitos integrantes. Para a atriz, diretora e educadora Clara Roncatti, trabalhar com uma equipe grande é muito mais difícil, ainda mais para um diretor com apenas 16 anos de idade e que ocupou várias funções no espetáculo. Clara Roncatti reforçou a necessidade dos professores na montagem da peça. “Os professores ajudam vocês a olhar para temas polêmicos existentes na sociedade que podem ser discutidos no teatro”.
A peça contou com grande público e encerrou a primeira semana da 16ª Mostra Estudantil Regional de Teatro.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
A Menina e o Vento: lirismo e poesia na 16ª Mostra Estudantil
Peça de Maria Clara Machado trouxe leveza e lirismo para o palco do Teatro Municipal.
Por Andresa Oliveira
O grupo Giretriz de Teatro, do Colégio 22 de Maio - Anglo de Fernandópolis trouxe para o palco nesta quinta-feira (14), a peça A Menina e o Vento, texto da dramaturga Maria Clara Machado. A peça é de categoria infantil e contou com muitos efeitos desde a iluminação até aos movimentos dos atores em cena.
O texto faz parte de uma da obra sobre teatro da escritora Maria Clara Machado. Conta a história da menina Maria que busca se livrar das aulas chatas e ter mais liberdade. Por isso, ela vai até a cova do vento e sai na cacunda dele ventarolando pelo mundo inteiro. Sua mãe fica preocupada com o sumiço da menina e chama a polícia, mas a delegada não passa de uma mulher que abusa dos seus poderes.
Após sua viagem com o vento, Maria volta para os braços da mãe e do seu irmão. E principalmente é entrevistada pelo repórter que convida o vento para ser garoto propaganda de perfumes. A personagem do vento era a busca pela liberdade, mas de uma maneira extremamente forte, assim como uma ventania. O espetáculo critica temas como o abuso de autoridade com lirismo e delicadeza, marcados pelo humor das personagens.
Os movimentos dos atores foram marcados por passos leves, muitos efeitos sonoros e luminosos. A direção da peça ficou nas mãos de Rafael de Lima.
Peça Buchicho traz humor no segundo dia da 16ª Mostra Estudantil
Grupo de São João do Iracema contou a divertida história de um musical
Por Andresa Oliveira
O segundo dia da 16ª Mostra Estudantil Regional de Teatro ficou por conta da peça Buchicho, encenada pelos alunos da escola EE Joanita B.B. Carvalho. O grupo GTM é da cidade de São João do Iracema.
De categoria adulta, a peça conta a história de pessoas que são convocadas para um teste de musical. Nenhum dos selecionados sabe dançar, apenas encenam e, além disso, o diretor do espetáculo é muito rigoroso.
A apresentação é bastante cômica principalmente durante o surto da personagem que gostaria de tornar sua filha uma grande atriz. Mesmo com péssimos candidatos, o musical acaba saindo, depois de muita confusão e ensaios.
Os atores trocaram de figurino durante toda a peça. Entre as surpresas da apresentação estava a chuva de farinha que a atriz faz no palco e o uso de muitos efeitos sonoros.
A peça é uma adaptação da Obra de Gilda Vandembrande e a direção de Eurípedes Ap. Fernandes.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Fulana Cata-tudo abre a 16ª Mostra Estudantil Regional de Teatro
Peça de categoria infantil teve como tema lixo e abandono
Por Andresa Oliveira
A 16ª Mostra Estudantil Regional de Teatro, de Fernandópolis, começou na última terça-feira (12), com a peça Fulana Cata-Tudo, encenada pela Cia Canteiro de Sonhos, composta por alunos da escola Emef Prof. Graciema Ramos, de Catanduva.
Dirigida por Cibele Sampaio, a peça contou a história de uma menina que, abandonada pela mãe quando ainda era bebê, foi criada por um cachorro. A menina recebe o nome de Fulana e passa a vida recolhendo lixo nas ruas, morando no mesmo beco em que foi abandonada quando recém nascida. Durante toda a peça, Fulana vive a espera da mãe que, para a tristeza do público, não retorna no final da peça.
Segundo a diretora da peça Cibele Sampaio, os textos sempre trazem algum tipo de benefício para o público e para os atores. “No ano passado trabalhamos com jogos eletrônicos, nesse ano o tema é lixo”. O texto é do dramaturgo Jayne Paes e foi adaptado devido ao número de crianças que atuam na peça.
Além de dar ênfase à questão do lixo, a peça aborda outros assuntos como o abandono. Classificado na categoria infantil, o fim da peça surpreende e propõe uma reflexão mais profunda do público, diferenciando-se das típicas peças infantis que abordam contos de fadas, com finais felizes e bem adocicados.
Todo o cenário utilizado foi feito de material reciclado, inclusive o figurino. A maquiagem foi feita por Isaac Ruy.